O que é Dízimo?
O dízimo educa para a comunhão e a
partilha. Ele não pode ser tratado como expressão legal da “doação do
dízimo segundo o costume”. O ponto central da conscientização do dízimo é
a “conversão” para partilha (Cf. 1Cor 16, 1-2; 2Cor 9, 1-15). A
dinâmica do dízimo é essencialmente comunitária. Ela não se sustenta
como meio individual da prática da filantropia que, por sua vez,
acarreta dois riscos: 1) A manipulação das pessoas e 2) A oferta
comutativa, ou seja, a oferta do dízimo na expectativa de benefícios
individuais. A teologia da prosperidade, pregada pelas comunidades
neopentencostais, e nalgumas situações por grupos, e padres católicos,
está repleta desta prática. Para ser reconhecida como virtude cristã, o
dízimo tem que ser expressão de amor e de liberdade interior. O que se
observa na comunidade é que os dizimistas perseverantes são também os
mais organizados economicamente. As pessoas pontuais na doação do dízimo
são mais organizadas internamente com suas responsabilidades. O dízimo é
um fator de formação da pessoa. Por ser um cristão mais consciente ,
devido à escuta da palavra de Deus e a vivência da mística sacramental, o
dizimista torna-se também um bom cidadão. O discurso de, que, quem é
dizimista recebe o triplo é demagógico e desonesto. Como prática cristã,
o dízimo nos forma para vivência das virtudes teologais (Cf. 1Cor
13,1-13). As pessoas que na Igreja são dizimistas por simples simpatias,
quando surgirem quaisquer dificuldades de relacionamentos, com o padre
ou com outro membro da comunidade paroquial, logo deixarão de colaborar
com o bem material e, consequentemente, com o bem espiritual da Igreja.
fonte: Arquidiocese de Natal.
fotos: Linduarte Marinho.
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