segunda-feira, 10 de março de 2014

ENCONTRO DO DÍZIMO NA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES EM CAMPO REDONDO/RN

O que é Dízimo?
O dízimo educa para a comunhão e a partilha. Ele não pode ser tratado como expressão legal da “doação do dízimo segundo o costume”. O ponto central da conscientização do dízimo é a “conversão” para partilha (Cf. 1Cor 16, 1-2; 2Cor 9, 1-15). A dinâmica do dízimo é essencialmente comunitária. Ela não se sustenta como meio individual da prática da filantropia que, por sua vez, acarreta dois riscos: 1) A manipulação das pessoas e 2) A oferta comutativa, ou seja, a oferta do dízimo na expectativa de benefícios individuais. A teologia da prosperidade, pregada pelas comunidades neopentencostais, e nalgumas situações por grupos, e padres católicos, está repleta desta prática. Para ser reconhecida como virtude cristã, o dízimo tem que ser expressão de amor e de liberdade interior. O que se observa na comunidade é que os dizimistas perseverantes são também os mais organizados economicamente. As pessoas pontuais na doação do dízimo são mais organizadas internamente com suas responsabilidades. O dízimo é um fator de formação da pessoa. Por ser um cristão mais consciente , devido à escuta da palavra de Deus e a vivência da mística sacramental, o dizimista torna-se também um bom cidadão. O discurso de, que, quem é dizimista recebe o triplo é demagógico e desonesto. Como prática cristã, o dízimo nos forma para vivência das virtudes teologais (Cf. 1Cor 13,1-13). As pessoas que na Igreja são dizimistas por simples simpatias, quando surgirem quaisquer dificuldades de relacionamentos, com o padre ou com outro membro da comunidade paroquial, logo deixarão de colaborar com o bem material e, consequentemente, com o bem espiritual da Igreja.

fonte: Arquidiocese de Natal.
fotos: Linduarte Marinho.









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